O SPIT hoje me fez voltar no tempo. Tempos da Fazenda Lourdes lá na Nhecolandia onde vivi por um bom tempo dando aula para a criançada.
Trava lingua:
Que bicho é?
É crocogrilo? É cocodrilo?
É cocrodilo? É cocodilho?
É corcodilho? É crocrodilo?
É crocrodilho? É corcrodilo?
É cocordilo? É jacaré?
Será que ninguém acerta
O nome do crocodilo mané?
Tic tac
O tempo perguntou pro tempo
qual é o tempo que o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que não tem tempo
para dizer pro tempo
que o tempo do tempo
é o tempo que o tempo tem.
Maluca
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
Cururu
Olha o sapo dentro do saco,
osaco com o sapo dentro,
o sapo batendo papo
e o papo soltando vento.
Prendeu tudo
A lontra prendeu a
tromba do monstro de pedra
e a prenda de prata
de Pedro, o pedreiro.
Molenga
Maria-mole é molenga.
Se não é molenga
não é maria-mole.
É coisa malemolente,
nem mala, nem mola,
nem maria, nem mole.
A aranha e o jarro
A aranha arranha o jarro
O jarro arranha a aranha
A aranha não arranha o jarro
Porque o jarro não arranha a aranha
Os tigres famintos
Um prato de trigo
para três tigres tristes
Dois pratos de trigo
para três tigres tristes
Três pratos de trigo
para três tigres tristes
Sabiá
Sabia que o sabiá sabia assobiar?
A sábia não sabia
que o sábio sabia
que o sabiá sabia
que o sábio não sabia
que o sabiá não sabia
que a sábia não sabia
que o sabiá sabia assobiar
Caju
O caju do Juca
E a jaca do cajá
O jacá da Juju
E o caju do Cacá
Rói rato
O rato roeu a roupa do rei de Roma
O rato roeu a roupa do rei da Rússia.
O rato roeu o rabo do rodovalho.
O rato roer roía
E a Rosa Rita Ramalho
Do rato a roer se ria
Mafagafos
Em cima daquela serra, há um ninho de mafagafos com cinco
mafagafinhos. Quem desmafagafar os cinco mafagafinhos, bom
desmafagafador será. Quem não desmafagafar os cinco
mafagafinhos, bom desmafagafador não será.
Sexualidade feminina como tabu em exposição de fotos [+18]
Para
quem gosta do nu artístico, a fotógrafa paulista Alle Manzano retrata
tabus da sexualidade em ousado ensaio de fotos. A exposição esteve no
Nola Bar, em São Paulo, com a exposição Lendo-me.
A intenção foi "Abrir diálogos com uma sociedade regida por regras e
pré-conceitos' estabelecidos, que trata o tema da masturbação como
tabu", disse a autora, que além da masturbação, também retrata a
sensualidade e a nudez feminina. Alle acrescenta que com o projeto,
deseja estimular que as mulheres se amem, se toquem, se sintam, se vejam
e se encorajem ante a opressão dos preconceitos.
A artista diz que seu maior desafio é buscar composições com mulheres nuas, mas sem expressar vulgaridade.
Fotógrafa resgata beleza do século 15 em mulheres dos dias atuais
Por Rede RPA
A fotógrafa alemã Julia Fullerton-Batten deu um chega pra lá na ditadura do corpo perfeito que hoje persegue as mulheres: corpo esbelto, traços finos e alongados. O ensaio “Unadorned” é inspirado na beleza das mulheres do século 15: registros sensuais de mulheres com curvas arredondadas, nada a ver com as fotos das modelos super magras que estampam as capas das revistas de moda e dominam as passarelas.
A artista foi buscar inspiração nas obras do pintor flamenco Sir Peter Paul Rubens. As obras de Peter abusam do movimento, da cor e da sensualidade. Julia Fullerton-Batten soube explorar bem esse universo: as modelos do ensaio são quase cópias idênticas das mulheres dos quadros do pintor. Os corpos parecem mais encurtados e os seios fartos ganham destaque.
Mudar
é importante em todos os aspectos da vida e o sexo não é exceção. Se
você mudar, de vez em quando, apenas um item do seu repertório sexual,
suas baterias serão recarregadas.
Mudar o cenário pode ser uma ideia ou então mudar apenas um detalhe:
apenas espelhos! Quando se fala em “preparar o ambiente” para uma noite
daquelas, logo imaginamos pétalas de rosas no chão… Se você colocar
espelhos em pontos estratégicos do espaço do seu quarto estará
preparando o ambiente ideal para jogos especiais de voyerismo e
exibicionismo. Ver o ato sexual é extremamente excitante para muitos
casais e sempre adiciona um tempero a mais nas preliminares sexuais.
Se tiver oportunidade, espalhe diversos espelhos em diferentes
ângulos e tamanhos pelo ambiente e deixe à meia luz (ou coloque uma
lâmpada de cor diferente para criar clima). Pode colocar um na lateral
da cama, outro quase no chão ou decore a parede com pequenos espelhos.
Permitam-se admirar um ao outro em diversas formas.
Podem fingir que o espelho é uma janela para o quarto ao lado; podem
brincar de aulas de Anatomia, fazendo a parceira (ou parceiro) expor
certas áreas e depois explorá-las para “aprendizado” (até para saber o
que acontece quando estas áreas são estimuladas).
Podem fazer sexo em uma cadeira diante do espelho ou apenas se
masturbar de maneira despudorada, provocando o parceiro até as últimas.
Enfim, as possibilidades são infinitas.
Se quiser dar um toque mais romântico a esta noite, escreva curtas
frases com batom ou coloque fotos eróticas do casal espalhadas pelo
espelho. Crie uma atmosfera especial com música, aromas e iluminação
indireta.
Mas antes de fazer isso, vamos conversar sobre outra coisa: algumas
pessoas (mulheres principalmente) sentem vergonha de olhar-se no
espelho. Tem gente que não suporta tirar a roupa para si mesmo e arruma
todo tipo de defeito. Talvez por ter uma análise muito crítica, talvez
por ter vergonha de encontrar seu “verdadeiro eu” e dos medos que possa
enfrentar quando se encara no espelho.
Não vamos entrar em velhas conversas de autoestima… Todas já sabem
que “devemos nos amar, admirar etc e tal”. A confiança em sua
capacidade, decididamente é a sua arma mais secreta e o afrodisíaco mais
poderoso que existe.
De nada adianta reunir dicas daqui e dali, aprender técnicas
“infalíveis” e montar um cenário sexual de tirar o fôlego se no fundo
você não se sente bem consigo mesma.
Mas mesmo assim, se este argumento ainda não te convence, vamos ser
práticas: coloque um lingerie que você se sinta bem, linda e sexy.
Disfarce defeitos e ressalte seus pontos fortes. Salto alto é
imprescindível nessas horas! O poder sempre usa salto alto. Faça de
conta que está num filme e você é a atriz principal de um “certo tipo”
de filme, me entende? E esqueça essa vergonha de se mostrar! Nós sabemos
que, naquelas horas, o prazer fala mais alto que reparar em detalhes
que só você se incomoda.
Quem ousa perde, definitivamente, o pior inimigo de todos: O medo.
Autoria: Alessandra A. (texto 14/02/2014)
O sentido de liberdade a que me refiro – chamada muitas vezes de liberdade negativa – está envolvido com a seguinte pergunta:
‘Qual deve ser minha área de atuação na qual não devo sofrer a interferência de nenhum outro homem ou autoridade pública?’
Esse sentido de liberdade é conhecido politicamente como negativo, porque o grau de liberdade é dado pela ausência de obstrução.
Assim, eu sou livre para fazer o que quiser na medida em que ninguém
me impeça, da mesma maneira que a CBF é livre para fazer o que bem
quiser na medida em que ninguém a impeça.
Marin e Del Nero, os intocáveis mandatários da CBF
Essa liberdade de que goza a Confederação Brasileira de Futebol está assegurada pela própria Consituição Federal.
“Art. 5º inciso XVII – é plena a liberdade de associação
para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; e XVIII – a criação
de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:
I – a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;”
Após anos de ditadura, os constituintes fizeram questão de criar uma
garantia constitucional que livrasse o esporte de intervenções do
Estado. Como se sabe, muitos governos – dado o grande apelo do esporte
às massas – se valem de conquistas esportivas como triunfos da soberania
nacional.
Vale lembrar que essas entidades de administração do desporto não são
entidades quaisquer; elas gozam de uma série de direitos e privilégios
exclusivos – entre os quais o de representar o país internacionalmente,
usando de nossa bandeira e hino.
Nesse sentido, conferir à iniciativa privada a organização e o
funcionamento do esporte era entendido como uma medida essencialmente
democrática.
No entanto, a garantia dessa autonomia desregulada acabou criando
instituições essencialmente autocráticas, em que nem mesmo os atletas –
razão maior do esporte – conseguem incidir. Aqueles que detinham o poder
construíram ao seu redor muros inescaláveis.
No caso específico do futebol, essa autonomia, a que chamo de
liberdade negativa, é o que permite à entidade de administração (CBF)
acumular um lucro de R$ 340 milhões nos últimos 5 anos
enquanto as 24 maiores entidades de prática (os clubes) – os verdadeiros
fomentadores do futebol no país – estão quebrados, com um déficit acumulado de R$ 1,4 bilhão nesse mesmo período.
Qual é a mágica aqui? Por que a CBF consegue resultados tão positivos
enquanto os clubes estão à beira do colapso? Basicamente é o cenário de
competição que a própria CBF permite que ocorra entre eles.
Na economia da bola, os adversários devem se ajudar
Os clubes, enquanto agentes econômicos em uma competição esportiva,
devem preservar uns aos outros. Isto é, diferentemente de outros setores
do mercado, no esporte a concorrência não visa ao extermínio dos
adversários. Por exemplo, o Atlético-MG não tem a intenção de englobar o
Cruzeiro, ele não visa ao monopólio.
O esporte presume essa co-existência contínua, de maneira que a competição possa sempre existir.
Os clubes envolvidos em uma competição, portanto, não devem pensar
apenas no que é bom para si, mas no que é bom para o todo. Nesse
sentido, o organizador da competição deve preservar esse equilíbrio de
forças entre os clubes e um ambiente saudável de disputa.
A situação deficitária dos clubes é resultado de um esporte sem
regulamentação, em que os clubes competem para além de suas forças,
contando com o que não têm, disputando de maneira quase selvagem e sem
visão de longo prazo. Isso se vê claramente nos salários irreais desse
setor.
Como nenhum clube e nenhum dirigente é punido pelo não pagamento de
salários ou mesmo de impostos, e não existe consequência nenhuma a essas
inconsequências de gestão, o futebol brasileiro segue acumulando
dúvidas e deixando escorrer pelo ralo o enorme potencial que tem como
indústria.
A essa altura alguém pode se perguntar: mas é só o futebol, é só o entretenimento, que relevância tem isso para o país?
Bom, ainda que mal administrado, o futebol no Brasil gera mais de 370 mil empregos diretos e indiretos movimentando (em dados de 2009)
mais de R$ 11 bilhões ao ano. Um estudo da FGV (no mesmo 2009), indica
que uma simples adequação do calendário de competições poderia, àquela
época, aumentar essa movimentação para R$ 62 bilhões.
A liberdade de funcionamento e organização que a CBF tem é
prejudicial não apenas para o futebol, mas para o país de forma geral.
Isso não significa que o governo precise acabar com a CBF e criar a
Futebrás para administrar o futebol. O que é preciso é fomentar um outro
sentido de liberdade para as entidades de administração do esporte, uma
liberdade positiva. Uma liberdade que responda à seguinte pergunta:
“Quais são as condições básicas que a CBF precisa ter para que ela seja o que tem que ser e faça o que tem que fazer?”
Essas condições básicas precisam ser garantidas pelo Estado, precisam
ser transcritas em forma de lei. A democratização da CBF está entre os
critérios mais básicos para uma mudança efetiva nos rumos do futebol no
país.
Isso significa a abertura da entidade à participação de atletas,
treinadores, árbitros e também da própria sociedade civil. As entidades
de administração do esporte em todas as suas modalidades, embora sejam
de direito privado, têm interesse público. Precisamos reconstruir essas
entidades para que elas sejam o que deveriam ser.
É para isso que existe o Bom Senso Futebol Clube. https://www.youtube.com/watch?v=_3BjcruFKTI
Assine a petição para que a CBF democratize seu estatuto
Bacharel em Ciências Sociais pela USP, com
foco em Cultura e Tendências Contemporâneas e pós-graduado em Filosofia
com especialização em Argumentação e Influência Social pela Université
d’Aix-Marseille. É coordenador de movimentos sociais como Bom Senso FC, Eu Voto Distrital e Doe Mais, Doe Melhor, além de idealizador da Virada Política.
Escrevi
o primeiro poema para ganhar uma menina. A pequena passou, mas o amor
às palavras sobreviveu. Outras vieram, mulheres e palavras, e no apetite
por enriquecer o vocabulário, tornei-me um galanteador.
Das
palavras, menos ciumentas que as mulheres, constitui um pequeno harém,
minha coleção particular de dicionários de todo tipo. Desde o bom e
velho Caldas Aulete
até um raríssimo dicionário de analogias e ideias afins, passando por
dicionários de citações, provérbios e expressões populares, dicionários
de música, teatro e artes em geral, dicionários de gírias e palavrões,
meus tesouros.
No
meu serralho vocabular há também dicionários de sinônimos, claro. Mas
já ensinava o poeta Quintana: esses que pensam que existem sinônimos,
desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor. E é
verdade. Como as mulheres, as palavras são insubstituíveis, não se
troca uma pela outra sem que se perca algo. Para compreender os matizes
de significado de cada palavra, é preciso contemplá-las de perto,
descobrir seus segredos guardados sob a face neutra.
Na
realidade, entre todas as formas que podem expressar uma ideia, apenas
uma se encaixa com perfeição no corpo do texto e encarna o pensamento
que se quer transmitir com clareza. Mas sem ajuda, nem sempre a palavra
certa ocorre quando escrevemos.
Aí reside a utilidade de um
dicionário de analogias. No sentido contrário a um dicionário comum, que
para cada palavra fornece um ou mais significados, o dicionário de
analogias parte da ideia e nos apresenta as palavras e expressões que
podem dar forma àquela ideia. Eles fazem isso por meio do Plano de
Classificação das Ideias, uma espécie de árvore de categorias que
organiza mais de mil domínios conceituais. O domínio AMOR, por exemplo,
está dentro da divisão AFEIÇÕES SIMPÁTICAS, que por sua vez é parte da
classe AFEIÇÕES. Ou seja, a árvore conceitual tem conceitos gerais e
abstratos no topo e vai descendo para ideias mais específicas na base.
No
interior dos domínios conceituais, o dicionário de analogias exibe
centenas de termos relacionados. Apenas para o domínio AMOR, a obra
elenca, por exemplo, termos como afeto, carinho, simpatia, idolatria,
admiração, apego, ternura, paixão, adoração, namoro, galanteio e outras
dezenas de palavras entre substantivos, verbos, adjetivos e advérbios,
além de referências literárias, mitológicas e de conhecimento de mundo
como, por exemplo, Romeu e Julieta, Don Juan, Cupido, Eros, Afrodite
etc.
Agora imaginem um dicionário comum de significados e um
dicionário de analogias funcionando de forma combinada em um mesmo
lugar, um dicionário digital disponível na internet. Imaginem que além
de analogias entre palavras, esse dicionário também associe expressões
populares, citações, metáforas e provérbios. E que para cada palavra ou
expressão buscada ele também faça analogias com artigos da wikipedia e
imagens.
Esse dicionário existe e chama-se Dicionário Criativo.
Ele
é a versão digital, grandiloquente e pretensiosa daquele amor às
palavras que descobri graças a uma menina. Para mim, ele é como um
grande poema sobre tudo, que ainda não foi passado à limpo.
O
Dicionário Criativo é o lugar onde você vai para desenvolver uma ideia e
encontrar a melhor maneira de expressá-la. Segundo o linguista e
autointitulado jovem romancista Umberto Eco, “todos os grandes
escritores são grandes leitores de dicionários: eles nadam através de
palavras”.
Os linguistas pensam nas ideias como nódulos numa
vasta rede, que chamamos de rede semântica, em que cada ideia está
ligada a muitas outras. Existem diferentes tipos de ligação: causas
ligadas a seus efeitos (vírus/gripe); objetos com suas propriedades
(limão/verde); relações opostas e complementares (vender/comprar);
entidades com as categorias às quais pertencem (amor/sentimento) etc. Em
Investigação sobre o entendimento humano, publicada em 1748, o filósofo
David Hume reduziu os princípios de associação a três: semelhança,
contiguidade de espaço e tempo, e causalidade. Nosso entendimento sobre o
conceito de associação avançou desde Hume, mas seus três princípios
continuam válidos.
O Dicionário Criativo é uma típica rede
semântica de entidades associadas por semelhança, com o diferencial de
atribuir peso à cada relação de associação. A tecnologia, chamada Rede
Semântica Difusa, é o resultado de cinco anos de pesquisa em Linguística
Computacional. É essa tecnologia que interliga os diferentes tipos de
dicionários e informações semânticas sem produzir um caos de informação
irrelevante.
O Dicionário Criativo funciona como uma grande tempestade de ideias e foi desenhado para que você navegue de palavra em palavra ad infinitum,
descobrindo novas associações de conceitos e selecionando as palavras e
expressões que vão servir para o seu texto. Como dizia Machado de
Assis, palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um
livro, um governo, ou uma revolução.
O
Dicionário Criativo tem ainda uma parceria com a editora Lexikon, a
principal editora de obras de referência do Brasil. Graças a essa
parceria, pela primeira vez e gratuitamente na internet, estamos
disponibilizando o conteúdo integral do incrível Dicionário Analógico do professor Azevedo, revisto e atualizado.
No prefácio da nova edição impressa, Chico Buarque
demonstra o seu ciúme com a obra: “Hoje sou surpreendido pelo anúncio
desta nova edição do dicionário analógico de Francisco Ferreira dos
Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha propriedade, revirassem
meus baús, espalhassem aos ventos meu tesouro. Trata-se para mim de uma
terrível (funesta, nefasta, macabra, atroz, abominável, dilacerante,
miseranda) notícia.”
A paixão pelas palavras é incurável, e o
ciúme inevitável. Mas as palavras não têm dono, apenas admiradores
secretos. E amantes. Por meio delas, nasce um novo livro, um artigo, um
discurso, uma letra de música, um poema de amor.
* * * Nota: se você curtiu a ideia do projeto, aproveita pra dar também um like no Facebook deles.
Este é um assunto fascinante que, imagino, muitos trabalhadores da luz
não chegaram a analisar da perspectiva, ou lente, que estou usando
agora.
Nem todos sabem
que existe invasão física, etérica, emocional, mental, psíquica e
Espiritual. Vamos começar pelo nível mais denso para, depois, subir
pelos níveis de realidade e explorar o funcionamento desse processo de
invasão. Compreender esse processo é muito importante porque nos permite
detectá-lo em nós mesmos, mesmo quando é inconsciente, e também nos
outros…
No nível físico, a invasão ocorre de maneiras
multifacetadas. Eu me lembro de um episódio muito engraçado da série
Seinfeld, em que um dos personagens chegava perto demais dos outros para
falar. Tenho certeza de que você já encontrou pessoas assim. Há limites
físicos que todos esperam que sejam mantidos mas, às vezes, alguém os
invade.
Podemos também ser invadidos por toques físicos
não desejados ou inconvenientes. Há a invasão sexual, como no caso do
homem que é agressivo demais e sem sensibilidade para as necessidades e
para o ritmo da mulher.
Assim como é invasão interromper
fisicamente a conversa de duas pessoas. Ou entrar no escritório, ou no
quarto, de outra pessoa quando a porta está fechada, sem nem se dar ao
trabalho de bater. No mundo dos negócios, há invasões físicas no trato
com o dinheiro, como é o caso do que chamam de “apropriação indébita”.
Há muitos outros exemplos que eu poderia dar, mas acho que a idéia já
está clara. Esteja atento ao seu espaço físico e ao espaço físico dos
outros, tendo sensibilidade para ambos. Muitas pessoas são controladas
pelo ego negativo que é egoísta, sem sensibilidade para o espaço
espiritual, psicológico e físico dos outros. Com este texto, eu
pretendo sensibilizar a todos em relação a essa questão para que, sem
resquícios desse comportamento em nós mesmos, possamos ensinar aos
outros a respeitar o nosso espaço.
O segundo nível de
invasão que eu gostaria de discutir é o psíquico. É o caso de médiuns ou
canalizadores que nos impõem mensagens psíquicas ou canalizações que
não pedimos. Conheço muita gente que, inconsciente a esse respeito, agiu
assim comigo ou com outras pessoas.
Muitos médiuns e
canais não percebem que isso é uma invasão psíquica e que só deveriam
dar os conselhos canalizados ou psíquicos que lhes são solicitados. O
terceiro tipo de invasão é a astral. Quem consegue fazer viagens
astrais pode, de maneira consciente ou inconsciente, enviar seu corpo
astral à casa, ao quarto ou a outros espaços que pertencem a outras
pessoas. Isso é mais do que inconveniente: é uma invasão.
As vezes, o processo é inconsciente porque a pessoa não tem o controle
de seu veículo astral e emocional. Mas pode ser, também, o resultado de
uma fantasia sexual descuidada. Quem é dado a fantasias deve pedir uma
bolha dourada de proteção para que sua energia não afete a outra pessoa.
O quarto tipo de invasão é o etérico ou energético. O corpo etérico é o
corpo energético. Por exemplo: quem é sexualmente atraído por outra
pessoa pode projetar sobre ela seu corpo etérico ou energético, sem nem
mesmo tocá-la fisicamente. Temos que ter cuidado para que nossa energia e
o nosso corpo energético sejam usados apenas com propósitos crístico e
Búdicos. e não pelo ego negativo, pelo eu inferior e pelo desejo astral
carnal
O quinto tipo de invasão é a invasão mental. E o
caso de quem envia sentimentos negativos para os outros, conscientemente
ou não. E muito importante entender que nossos pensamentos não
permanecem no corpo físico. Todas as mentes são unidas e o universo
infinito é um vasto Ser infinito chamado DEUS.
Então, o
pensamento enviado a alguém atinge instantaneamente essa pessoa. Se for
um pensamento de amor, ele vai ajudar a curá-la e a elevá-la. Se for de
raiva, vai ser como um dardo que pode se alojar no plexo solar, no
fígado ou no coração do nível sutil da pessoa.
Por isso,
temos que estar sempre vigilantes em relação aos pensamentos que nos
permitimos pensar, mesmo que sejam uma divagação. E por isso, também,
que temos que ter cuidado com o que visualizamos. A mente está sempre
criando suas pequenas histórias.
Se você permitir que
seu corpo emocional se torne negativo, as histórias negativas
representadas em sua mente vão afetar os outros, queira você ou não. E
possível encher de dardos o fígado ou o plexo solar de pessoas que têm
aura fraca, o que pode ser constatado por meio da clarividência. Por
isso, é uma boa idéia desenvolver uma aura forte em todos os níveis,
tornando-se um “iluminado” integrado.
O sexto nível de
invasão é o emocional. Já toquei nesse assunto no texto anterior, quando
discutimos a raiva, mas essa invasão pode se dar de outras maneiras. No
caso da morte de um ente querido, por exemplo, a dor prolongada e o
apego emocional dos amigos e parentes o mantêm preso ao plano terreno,
quando ele deveria passar para o plano interior e continuar sua missão
Espiritual.
A invasão Espiritual ocorre sempre que
permitimos a manifestação de emoções agressivas e ego-negativos, como
raiva, impaciência. manipulação, vingança, inveja, ciúme e frustração.
Essas emoções procuram penetrar no campo dos outros.
Por
outro lado, há pessoas que conseguem manipular suas emoções em proveito
próprio. E importante ter consciência desse aspecto do ego negativo, em
nós mesmos e nos outros. Isso é muito comum neste mundo.
No nível Espiritual, temos que ter cuidado para não invadir o espaço
dos outros. E possível viajar no corpo anímico para fazer visitas,
conscientes ou não. Nesse caso, certifique-se de que a visita é
bem-vinda.
Quem se torna “iluminado” integrado pleno
passa a ter certos dons como, por exemplo, ler a mente dos outros ou
consultar os registros Akáshicos. Mas, o fato de a pessoa ter esses
recursos não significa que o ego negativo pode usá-los com propósitos
egoístas.
Em qualquer nível existe o uso ego-negativo
de recursos e o uso Crístico e Búdico. O ego negativo invade para
favorecer suas prioridades egoístas. A consciência Crística e Búdica,
por outro lado, manifesta DEUS em tudo e é dessa perspectiva que faz as
suas escolhas, tendo a mais alta sensibilidade em relação aos outros. Desse ponto de vista, invadir outra pessoa é o mesmo que atacar a si mesmo.
Temos que ter consciência das sutilezas da invasão, que nem sempre é
óbvia como o caso de alguém que nos rouba ou nos dá um soco no nariz.
Há entidades astrais que se prendem à nossa aura como parasitas. No
dia-a-dia, estão sempre ocorrendo formas ainda mais sutis de invasão.
Uma das formas mais comuns de invasão, no nível psicológico, é dar
opiniões e conselhos que ninguém pediu. Essa invasão é semelhante à
imposição forçada de informações psíquicas ou canalizadas, mas, desta
vez, por parte de pessoas “normais” e “comuns”. Isso acontece o tempo
inteiro e ninguém gosta. Por isso, é importante jamais fazer o mesmo com
os outros.
Meu Amado Leitor, você vê que este estudo
sobre invasão, em vários níveis sutis, é um estudo muito interessante.
Seu objetivo é lembrar a todos que temos que aprender a proteger nosso
espaço das invasões dos outros e a monitorar nossa consciência,
pensamentos, palavras e atos, para que não sejamos nós a invadir o
espaço dos outros em nível algum!
Stone David Jushua
alguns comentarios Esteja
atento ao seu espaço físico e ao espaço físico dos outros, tendo
sensibilidade para ambos. Muitas pessoas são controladas pelo ego
negativo que é egoísta, sem sensibilidade para o espaço espiritual,
psicológico e físico dos outros. Com este texto,
eu pretendo sensibilizar a todos em relação a essa questão para que,
sem resquícios desse comportamento em nós mesmos, possamos ensinar aos
outros a respeitar o nosso espaço.
O
segundo nível de invasão que eu gostaria de discutir é o psíquico. É o
caso de médiuns ou canalizadores que nos impõem mensagens psíquicas ou
canalizações que não pedimos. Conheço muita gente que, inconsciente a
esse respeito, agiu assim comigo ou com outras pessoas. O
terceiro tipo de invasão é a astral. Quem consegue fazer viagens
astrais pode, de maneira consciente ou inconsciente, enviar seu corpo
astral à casa, ao quarto ou a outros espaços que pertencem a outras
pessoas. Isso é mais do que inconveniente: é uma invasão. As
vezes, o processo é inconsciente porque a pessoa não tem o controle de
seu veículo astral e emocional. Mas pode ser, também, o resultado de uma
fantasia sexual descuidada. Quem é dado a fantasias deve pedir uma
bolha dourada de proteção para que sua energia não afete a outra pessoa.